21/07/2011

O Ratinho de Biblioteca de Hélio Leites

Fonte:  Livros e Afins


Por Alessandro Martins
Um dos destaques do TEDx Curitiba foi o pilarzinhense (nativo do Pilarzinho), embora lapense, Hélio Leites.

No dia anterior, ao evento, na sexta-feira, conversei com ele e pude concluir que ele é uma espécie de Diógenes de Sínope das araucárias, que por estar num caminho paralelo ao comum dos mortais pouco tem a temer dos 

Alexandres, grandes ou pequenos que vicejam sob a sombra destas angustifólias.

Não bastasse fazer as miniaturas que faz, embebe-as de histórias intermináveis e detalhes inimagináveis (como o fio de cabelo que inclui em cada uma, sua assinatura genética).

Colecionador e contador de histórias, você nunca sabe quando ele está conversando com você ou contando uma história ou se você é o novo personagem de seus relatos.

Facilmente você pode ouvi-lo durante horas e horas.

Uma das frases mais marcantes que ouvi dele naquele dia: o pior desemprego é trabalhar no que não gosta.

Ele presenteou-me com um livro que registra diversas de suas obras e as histórias e as poéticas por trás delas. O livro vai para a Bibliopote, mas não podia deixar de mostrar para vocês uma das obras nele registrada: o ratinho de biblioteca.


















Material: Sandália infantil, madeira, papel, linha, tinta plástica

Dimensões: altura – 9cm, largura – 8cm, comprimento – 13cm




Enredo: Sabe por que o ratinho está fazendo leitura dinâmica? Porque o livro é de queijo. Com criança é igualzinho, temos que dar o livro que ela goste, só assim ela vai (devorá-lo!) Se apaixonar pela leitura. A escada para chegar à sabedoria começa nas crianças, depois vira degrau (são as dificuldades), depois vira dia (é o tempo passando)… Depois vira sonho, aquele momento que Deus lhe pergunta se é isso mesmo que você quer, ou se você está blefando. Sem sonho no meio de nossa caminhada, a vida vai dar em nada.


Poética:  
A sabedoria está / dentro dos livros /
esperando as crianças






Nenhum comentário:

Postar um comentário