23/10/2012

EDITAL – CONCURSO CORUJAS DE SUCATA

(Concurso Livre)


A Secretaria de Educação e Cultura, através do setor Biblioteca Pública, convida as turmas (a partir do 5º ano/4º série ensino fundamental até o ensino médio) de todas as escolas do município (públicas e privadas) para participar do concurso cultural “Corujas de Sucata” produzindo uma peça de material reciclado ou sucata com base em um CD representando uma coruja (Ave). 

Esta criação objetiva explorar, estimular e propor alternativas criativas e artísticas entre as crianças e jovens com objetivo de colaborar para uma decoração especial da biblioteca pública, tornando-a um espaço mais bonito e divertido com as obras feitas pelas turmas que desejarem participar.

Esperamos chamar a atenção das crianças e jovens para a Biblioteca Pública e mostrar a importância da participação delas neste espaço que é delas e para elas. As corujas além de aves muito bonitas tem todo um misticismo que as envolvem, são o símbolo da deusa grega da sabedoria, Atena. Também é considerada o símbolo da filosofia.

“Para os antigos gregos, esse olhar tornou as corujas símbolo do conhecimento racional, em oposição ao conhecimento intuitivo. O primeiro tipo de conhecimento vem da reflexão racional sobre os fatos, enquanto a intuição vem da percepção simples e imediata das coisas. Ora, como as corujas se orientam pela reflexão (da luz solar na Lua) e não pela percepção direta (da luz solar), os gregos as associaram ao conhecimento, fruto da reflexão e da sabedoria.”


O objetivo central deste concurso cultural é a criação de uma pequena peça artística que deverá ser confeccionada com materiais reciclados e ou sucata (não serão aceitas peças fora deste critério).
Todas as turmas de cada escola inscreverão uma única peça que deverá ser escolhida entre todas feitas por Cada aluno de sua turma e esta será inscrita em nome da turma.

O período de inscrição irá até o dia 26/11/12 e o resultado da seleção será divulgado até o dia 30/11/2012.

As(Os) professoras(es) de arte registrarão a participação de suas turmas mediante a entrega da peça na BPM e o preenchimento de uma ficha simples de inscrição, a peça inscrita ficará sob nossos cuidados passando a ser de propriedade da Biblioteca Pública e ficarão dentro do nosso salão como peças decorativas.

As peças serão avaliadas por uma comissão julgadora formada por 3 (três) pessoas que a Biblioteca Pública indicar: um funcionário da Semec, um frequentador da biblioteca e um artista local que não tenha envolvimento com as aulas de arte das escolas. As turmas interessadas em participar do concurso cultural deverão observar o seguinte regulamento:

1. O convite está aberto à todos alunos da rede municipal de ensino, escolas públicas e privadas a partir do 5º ano/4º série do ensino fundamental até o ensino médio.
2. Cada turma deverá inscrever gratuitamente na BPM sua peça até no máximo dia 26 de novembro de 2012, não será aceita nenhuma inscrição após este dia.
3. A peça apresentada não poderá ser feita com outros tipos de materiais a não ser os já descritos acima: reciclados e sucatas com base em um CD/DVD inutilizado. A base utilizada é para padronizar os materiais, o tamanho e uniformizar as peças.
4. A turma selecionada será notificada até o dia 03 de dezembro de 2012.
5. As Corujas inscritas e não classificadas não serão devolvidas e ficarão expostas na Biblioteca Municipal por tempo indeterminado, a critério da Biblioteca.
6. Serão escolhidas pela comissão julgadora 3 Corujas (1 de uma turma) classificadas em 1º, 2º e 3º lugar.
7. A turma responsável pela inscrição da peça escolhida em 1º lugar pela comissão julgadora receberá como incentivo uma sessão de cinema com data e local de Venda Nova do Imigrante à combinar com direito a pipoca e refrigerante (na hora da saída) e uma quantidade igual livros de acordo com o numero de alunos da turma, os livros doados para a biblioteca da escola serão escolhidos pela biblioteca pública e a entrega, será à combinar. O 2º e 3º lugar serão premiados, participando da mesma sessão de cinema. O filme será escolhido pela BPM de acordo com a faixa etária indicada (infantil /diversão/aventura/ação). As turmas precisarão de autorização dos pais e deverão ser acompanhadas por responsáveis da escola para participar da sessão de cinema.
8. A inscrição no concurso implica o pleno conhecimento e a aceitação das normas e condições
estabelecidas neste Edital.
9. A decisão da comissão julgadora é final e irrevogável não havendo possibilidade de recursos.
10. A Biblioteca reserva-se no direito de expor, publicar ou reproduzir quaisquer peças inscritas, salvaguardando sempre a indicação dos autores.
11. Os casos não previstos por este edital serão decididos soberanamente pela Biblioteca Pública em colaboração com a Semec.
12. Para maiores informações ligue: (28) 3546 3950 das 7h30 às 13h30 ou pelo e-mail:
bibliotecamunicipalvni@hotmail.com

BPM Prof. Benito Caliman -  Secretaria de Educação de Venda Nova do Imigrante

Venda Nova do Imigrante, 18 de outubro de 2012

18/09/2012

Algumas novidades!


Atualmente temos três bons projetos sendo iniciados: a "Ludoteca", o "Nossa bibliotequinha" e o "Ler é o melhor remédio".

Na Ludoteca serão disponibilizados para utilização local jogos de tabuleiro muito interessantes (Scrabble, Rummikub, Jarmo, Barricade, Gamão, Xadrez, Cilada, Abalone, Jogo da Velha, e etc) para o público em geral e também teremos aqui para uso livre um Puzzle de 1.500 peças. Basta ter carteira de leitor para usar e ser responsável com os jogos.... Ah e não pode fazer muita bagunça, é claro, rsrs.

Não poderíamos esquecer de avisar que: teremos aulas de Xadrez com o Professor Alexandre Cesquim, às quartas-feiras em dois horários, de manhã 9h30 e à tarde 15h00, para qualquer pessoa interessada de 7 a 100 anos. Só precisa vir aqui e se inscrever!

O projeto Nossa Bibliotequinha será um acervo especial para as crianças e bebês das EMEIS (0 a 4 anos) que tem livros lindos indicados para esta faixa etária: livros de borracha, livros brinquedo, livros de som, formatos diferenciados e que certamente incentivarão e muito as crianças a gostarem já desde pequenas dos livros e da leitura. Recebemos uma doação para compor este acervo e a Protercapas irá graciosamente transportar as caixas de madeira em que guardaremos os 300 livros deste mini acervo circulante.

O terceiro projeto é o "Ler é o melhor remédio" em que disponibilizaremos algumas revistas dentro dos postos de saúde para as pessoas que estiverem aguardando consultas poderem ler. Assim, aguardam, mas terão um entretenimento e lazer para esperar passar o tempo...

Este mês também organizamos para o público geral cerca de 700 livros novos que chegaram há pouco tempo, mas já estão cadastrados e disponíveis para empréstimo. São os livros comprados com recursos que conquistamos da Biblioteca Nacional.

Para os professores, teremos cerca de 140 livros novos da área de educação que estamos também já preparando para utilização. Em breve...

Como podem perceber, estamos trabalhando para incrementar nossa biblioteca pública ao máximo para vocês! É muito trabalho, falta tempo para o  Blog e o Facebook, mas sempre que possível estaremos enviando novos comunicados.

17/08/2012

"Muitos pais não percebem, mas seus filhos se tornaram idiotas", diz Ziraldo na Bienal




Guilherme Solari - Do UOL, em São Paulo

Leonardo Soares/UOL
 Ziraldo durante a 22º Bienal Internacional do Livro, em São Paulo (9/8/2012)
Ziraldo durante a 22º Bienal Internacional do Livro, em São Paulo (9/8/2012)

Uma breve conversa de 15 minutos com Ziraldo na Bienal Internacional do Livro de São Paulo acaba passando por temas como literatura, colonização brasileira, marketing, UFC, novas tecnologias, casos de família e até mesmo um pouco sobre os seus lançamentos na feira.

Aos 80 anos e em sua 16ª Bienal, o pai do Menino Maluquinho não cessa de enfatizar a importância de feiras literárias e do próprio livro para enfrentar o que ele considera em “emburrecimento” endêmico da sociedade.

“A família brasileira não lê. Nós temos a internet que pode ser a fonte da vida e do conhecimento, mas o computador é usado como brinquedo. Muitos pais não percebem, mas seus filhos se tornaram idiotas”, disse Ziraldo ao UOL. “Bote um livro na mão do seu filho e ensine o domínio da leitura. Se ele não dominar isso, só vai dar certo se souber jogar futebol ou dar porrada muito bem para entrar nesse UFC”.

Ziraldo mostra não aprovar o sucesso das competições de artes marciais mistas. “Liguei a TV de madrugada outro dia e vi dois seres se esfregando. Achei que fosse pornografia. E aí o chão começou a se encher de sangue como se tivesse rompido o hímen. Só depois percebi que era essas lutas”, contou Ziraldo.

Apesar de ser autor de obras que marcaram seguidas gerações de crianças brasileiras, Ziraldo diz que não se considera um narrador. “Não tenho um talento como o de Thalita Rebouças ou da autora do Harry Potter”, falou. “Eu parto de uma ideia simples como uma ilustração e tento fechá-la com chave de ouro, como fazia quando trabalhava no marketing”.

“O livro é o objeto mais perfeito da história da humanidade”, defendeu Ziraldo. “Você carrega a história em suas mãos, sente o cheiro do papel, o tempo que você vira uma página é um tempo que percorre na história. O livro contém vida e isso não pode ser substituído por algo frio e digital”.

Quando perguntado sobre o que mudou em sua comunicação com as crianças em todos os anos de literatura infantil, Ziraldo responde: “Não mudou nada. Os tempos e as tecnologias podem mudar, mas a criança não muda nunca”. Ziraldo lança na feira “O Grande Livro das Tias” (Melhoramentos), homenagem às tias e sua importância na infância.

07/08/2012

Doação de livros para crianças das EMEIS e 600 Livros do Edital da Biblioteca Nacional chegam para reforçar e ampliar o acervo da Biblioteca Municipal

A Biblioteca Municipal de Venda Nova no ano passado participou de dois editais da Biblioteca Nacional para aquisição de novos livros. Ficamos atentas às informações e não deixamos passar a oportunidade que era preciosa para nossos freqüentadores, pois foi a primeira vez que as próprias bibliotecas  puderam ter autonomia para escolher e comprar os livros necessários para compor e ampliar o acervo existente.

Após o preenchimento de um cadastro minucioso no site da BN onde foi respondido um questionário em que cada pergunta valia pontos e posteriormente mediante confirmação dos dados no portal recebíamos uma quota que foi convertida em uma verba para aquisição dos livros.

Existia um critério e pontuação correspondente para cada requisito atendido pela nossa biblioteca como exemplo podemos citar:  se a unidade estava em dia com as obrigações junto ao SNBP, se a biblioteca era informatizada, se tinha prédio próprio, bibliotecário formado responsável pela unidade, site, a média de freqüentadores mensais e etc. Conseguimos uma boa verba, mas poderia ter sido ainda melhor, pois houveram alguns critérios que infelizmente ainda não pudemos atender.

Nossa biblioteca foi contemplada com mais de R$ 12 mil divididos em dois editais, sendo que o primeiro já está em andamento e recebemos na primeira etapa 617 livros novos de 954 que solicitamos neste primeiro edital.

Os livros acabam de ser entregues, estão passando pelo processamento técnico e acreditamos que nos próximos 20 dias já teremos boa parte deles disponibilizadas para empréstimo. Logo disponibilizaremos aqui no blog a listagem completa.

Aguardamos, se der tudo certo, para até o final do ano o próximo edital que permitirá a chegada de mais livros novos.

Em conjunto com esta aquisição e dando prosseguimento as propostas para 2012 conseguimos uma maravilhosa doação de livros para crianças de 0-4 anos para atendermos um sonho há muito tempo almejado pela Biblioteca Pública o projeto: “Nossa bibliotequinha” onde serão levadas para as Escolinhas (Emeis) caixas, cada uma com 50 livros destinados às crianças pequenas, serão 300 livros da Biblioteca Municipal, divididos em cinco caixas que circularão entre as escolas mensalmente.

O objetivo deste projeto é despertar desde os primeiros meses de vida o interesse dos pequeninos pela leitura.

Concluindo teremos disponíveis em breve para empréstimo na biblioteca pública cerca de 1000 (mil) livros novos. Adquiridos com esforço e perseverança no desejo de tornar a biblioteca do município cada dia melhor e mais interessante para toda comunidade local.

Não deixem de vir nos fazer uma visita e conferir esta excelente aquisição de livros.

22/05/2012

O resgate dos bibliotecários

 Fonte: Revista Educação • 10/09/2011


A mediação de leitura, entendida como ato de ler para o outro de forma a despertar seu gosto pela narrativa, é uma estratégia chave na formação de novos leitores

Mariza Russo
Biblioteca Monteiro Lobato
 














Para os especialistas da área da mediação de leitura, a prática dessa atividade busca, primordialmente, introduzir o livro como rotina na vida do leitor, permitindo-lhe amplo acesso ao material impresso, para que ele se sinta atraído não só pelo seu conteúdo, como também pelo seu formato. Dessa maneira, espera-se incentivar o hábito de ler e ampliar o gosto pela leitura em si.

A atividade de mediação de leitura consiste em um ato de ler para crianças, jovens ou adultos, de uma maneira livre e prazerosa, que não exige do mediador grandes habilidades artísticas. O importante é que esse mediador demonstre um verdadeiro entusiasmo por essa atividade e compartilhe com os leitores a troca de experiências por ela ensejada.

Essa ação pode ser praticada em diversos locais, mas as bibliotecas públicas e escolares, frequentadas, predominantemente, por pessoas cujo poder aquisitivo não permite adquirir livros com frequência, são as mais adequadas para a realização dessa atividade. Com isso, seriam garantidas oportunidades de transmissão cultural entre as gerações e ampliadas as condições de desenvolvimento social dos leitores. No entanto, inúmeros estudos já realizados ao longo da história dessas bibliotecas apontam que a situação real está longe da ideal.

A área de mediação de leitura - quando devidamente praticada - torna-se, então, um espaço rico para muitos atores, mas são os familiares, os professores e os educadores os que mais se destacam nesse mister. Os familiares deveriam ser os primeiros a estabelecer o elo entre a criança e o mundo, usando a leitura como canal para levá-los a desenvolver valores morais, que servirão de base para suas atitudes no futuro; mas a situação econômica de grande parte das famílias brasileiras impede esse exercício pleno. Daí, a importância dos educadores em aproximar o estudante da leitura, que deve ocorrer de maneira a mostrar o texto de forma lúdica, evitando cobranças que podem servir como instrumento negativo do incentivo à leitura. Igualmente, se espera do bibliotecário a atuação positiva nessa área, até porque - diferentemente do professor - ele não está preso a currículos e avaliações, tendo portanto maior liberdade para dialogar com o leitor e fazer proposições sem que este se sinta pressionado a apresentar resultados. Cabe ressaltar que, na biblioteca escolar, as atividades desenvolvidas pelo bibliotecário devem estar em consonância com as atividades curriculares.

Para garantir maior sucesso nas iniciativas de mediação de leitura, recomenda-se a busca de uma sinergia entre os "saberes" dos educadores e dos bibliotecários, tanto no que diz respeito às práticas pedagógicas quanto às questões de organização de bibliotecas e leitura técnica de livros. Caso essa inter-relação se configure, a formação de novos mediadores ocorrerá com maior sucesso, podendo ser ampliada em diferentes eventos, tais como cursos, palestras e oficinas, os quais devem ser oferecidos, regularmente, a todos os públicos interessados, com o compromisso de formar outros agentes multiplicadores da atividade.

O apoio do governo a esses empreendimentos é de grande relevância, pois novas iniciativas, somadas às já existentes, poderão trazer benefícios mais amplos para a sociedade brasileira. O Programa Nacional do Livro e da Leitura (PNLL), lançado pelo governo, em 13 de março de 2006, sob a responsabilidade dos Ministérios da Cultura e da Educação, se configura como um projeto com perspectivas vitoriosas, face às suas características próprias e por se tratar de um programa de Estado, e não do governo atual, não estando dessa forma sujeito a descontinuidades devido a eventuais mudanças na política do país. Por outro lado, é preciso que sejam investidos esforços e recursos substanciais nestes e em outros projetos, que com certeza levarão a resultados positivos para a população brasileira.

Ao longo desses três anos, essa iniciativa tem se configurado como "um conjunto de projetos, programas, atividades e eventos na área do livro, da leitura, literatura e bibliotecas em desenvolvimento no país, empreendidos pelo Estado (em âmbitos federal, estadual e municipal) e pela sociedade".

A missão desse programa apresenta como prioridade transformar a qualidade da capacidade leitora do Brasil, trazendo a leitura para o dia a dia do brasileiro. Com esse escopo, o PNLL está dividido em quatro eixos temáticos: Democratização do acesso; Fomento à leitura e à formação de leitores; Valorização do livro e da leitura e Desenvolvimento à economia do livro.

Em agosto de 2009, o Programa arrola 488 ações, das quais 43% são desenvolvidas no eixo 1 (212); 36% no eixo 2 (177); 11% no eixo 3 (51) e 10% no eixo 4 (48). Essas ações são desenvolvidas pelas instâncias governamentais e pela sociedade civil, o que demonstra um comprometimento desses setores com os objetivos do programa. Espera-se com esse empreendimento modificar o cenário de leitura no país, elevando-o a ocupar patamares mais relevantes no contexto internacional.

A mediação de leitura e a biblioteconomia

A leitura está presente no processo de ensino dos cursos de graduação, na maioria das áreas acadêmicas. No caso específico da área de biblioteconomia, o livro é considerado um dos seus insumos básicos e a sua leitura técnica é vista como uma das ferramentas indispensáveis para a atuação profissional do bibliotecário. Dessa forma, a capacidade de interpretar a leitura, adequadamente, é fundamental para que esse profissional tenha sucesso em parte de suas tarefas.

Os primeiros cursos de Biblioteconomia foram criados, na França e nos Estados Unidos, no século 19 (na École des Chartes, em 1821, e no Columbia College, em 1887), mas somente no início do século 20 é que se tem informação da utilização da leitura como foco de disciplinas da área, na medida em que a partir de 1904 a biblioterapia passa a ser considerada um ramo da biblioteconomia. A biblioterapia é uma técnica que utiliza a leitura e outras atividades lúdicas como coadjuvantes no tratamento de pessoas acometidas por alguma doença física ou mental, sendo aplicada como educação e reabilitação em indivíduos de diversas faixas etárias.

A partir de então, os bibliotecários assumiram a biblioterapia como atividade recreacional e ocupacional, antes utilizada como atividade terapêutica por médicos americanos no tratamento de seus pacientes. Ao longo dos anos, os currículos dos cursos foram deixando de contemplar esse tema, para a formação dos graduandos. Um levantamento realizado no sítio de internet da Associação Brasileira de Educação em Ciência da Informação (Abecin), que relaciona 43 cursos na área de biblioteconomia e afins, aponta que menos de 30% do universo total dos cursos incluem disciplinas relacionadas à prática da leitura.

Em face desse cenário, os bibliotecários também se afastaram dessa atividade, o que, com certeza, está prejudicando sua atuação profissional no campo, visto que a leitura para eles não representa parte dos seus "fazeres". Diante da visão de que o incentivo ao hábito de ler é indispensável nos espaços das bibliotecas públicas e escolares, esses profissionais precisam estar capacitados para desenvolver essa ação com competência.

Nesse sentido, uma formação que evidencie o caráter relevante da leitura na formação do bibliotecário tornará o perfil desse profissional mais condizente com as necessidades da sociedade brasileira, tão caracterizada pelas desigualdades de oportunidades.

A mediação de leitura e o curso de biblioteconomia da UFRJ

A ideia da criação de um curso de biblioteconomia, na UFRJ, vem desde a inauguração da Biblioteca Central da Universidade, em 1950, quando se pensou em construir um prédio de oito andares - que abrigasse a biblioteca - cujo último piso seria dedicado ao curso de biblioteconomia.

Em outubro de 2001, por iniciativa da Coordenação do Sistema de Bibliotecas e Informação (SiBI), foi criada uma comissão de trabalho, composta por bibliotecários - mestres e especialistas na área - com a assessoria de docentes da UFRJ, para desenvolver a Proposta Político-pedagógica do Curso de Biblioteconomia e Gestão de Unidades de Informação (CBG), encaminhada em novembro de 2003, às instâncias competentes da Universidade, para fins de análise e aprovação.

A grade curricular do curso foi planejada com um enfoque diferenciado dos demais cursos do país, contemplando igualmente as áreas de biblioteconomia e de gestão, na medida em que os bibliotecários do século 21 precisam estar capacitados para administrar todos os recursos que integram as Unidades de Informação - quer financeiros, materiais, tecnológicos, informacionais, bem como as pessoas, que constituem o seu principal ativo. Sendo assim, a Faculdade de Administração e Ciências Contábeis (FACC), da UFRJ, foi escolhida para abrigar o curso, em virtude de sua concentração na área de gestão.

Em junho de 2005, o curso foi aprovado pelo Conselho de Ensino de Graduação (CEG) e, em julho, pelo Conselho Universitário (Consuni), para ser incorporado à grade de cursos de graduação oferecidos pela UFRJ.

A Comissão de Implantação do CBG, ao preparar a proposta pedagógica do curso, julgou de extrema importância a integração do referido curso ao PNLL, visto que este programa tem por base a necessidade de formar uma sociedade leitora como condição essencial para promover a inclusão social de brasileiros, no que diz respeito a bens, serviços e cultura, garantindo-lhes uma vida digna e a estruturação de um país economicamente viável.

A decisão da equipe do CBG fun­da­men­tou-se na importância de fazer cumprir a missão prioritária da universidade, que é a de geração de ações que resultem em benefícios para a sociedade, conforme argumenta Luis Milanesi, professor de biblioteconomia.

"A universidade é um instrumento criado pela sociedade para que dê respostas a seus problemas, que ela própria detecta e antecipa. Para isso, pesquisa e descobre as soluções imediatas ou que poderão ser úteis a longo prazo; transfere os conhecimentos aos alunos, conduzindo-os ao domínio de uma área que permita a eles o exercício de uma atividade profissional; estende à sociedade esse conhecimento ..."

Nesse contexto, a disciplina mediação de leitura é oferecida na grade curricular do CBG, no 1º período, tendo - até o presente momento - formado cerca de 120 alunos como mediadores de leitura. Essa iniciativa já criou outras oportunidades para esses alunos, como a participação em projeto de extensão aplicado no Instituto de Neurologia Deolindo Couto (INDC/UFRJ), de 2007 a 2008, no qual duas bolsistas mediavam leitura para enfermos como forma de ajudar a promover sua inserção social. A partir de 2009, outro projeto de extensão está sendo apoiado pela UFRJ - Embarcando na leitura para a Ilha de Paquetá - com vistas a levar para os visitantes da Ilha a oportunidade de acesso a livros e à leitura, despertando nos mesmos o prazer dessa atividade.

Ainda como desdobramento dessa ação, está sendo preparado o projeto de um curso de extensão sobre mediação de leitura, que será oferecido, para bibliotecários e alunos de outras universidades do Rio de Janeiro, com o objetivo de ampliar as oportunidades de resgatar esse espaço de atuação para os bibliotecários.

Considerações finais

As iniciativas aqui apresentadas não são, ainda, suficientes para transformar - em curto prazo - a situação de acesso ao livro e à leitura no país. Analisando-se, na página virtual da Abecin, o cenário dos demais cursos de biblioteconomia ministrados no país, encontrou-se a oferta de disciplinas, tais como Leitura e Sociedade (UFG); Literatura Infanto-juvenil (UFPE); Leitura, Biblioteca e Inclusão Social (UFRGS); Biblioterapia (UFSC); Leitura, Acervos e Ação Cultural e Orientação de Leitura (UFF); Leitura e Biblioteca (UFAL); História da Leitura (FURG); Leitura e Literatura Infanto-juvenil (Udesc) e Processos de Leitura e Ação Cultural (Fatea).

Essas ações, mesmo que em pequeno número, demonstram a preocupação dos organizadores dos currículos em preparar os bibliotecários para desenvolver essa tarefa, a fim de garantir um lugar nesse tão nobre nicho da formação dos brasileiros.

Espera-se que outras reflexões, como as apresentadas neste artigo, possam servir de motivação para inclusão de disciplinas com os objetivos descritos, nos cursos de biblioteconomia do país, que em sinergia com as ações emanadas do Estado venham modificar o cenário apresentado pela última pesquisa Retratos da leitura no Brasil, realizada pelo Instituto Pró-Livro em 2008. A pesquisa aponta, entre outros resultados, que o brasileiro lê em média 5 livros por ano (caso sejam considerados os livros didáticos nesse cômputo), o que coloca o país muito distante dos índices ideais para chegar ao crescimento tão almejado.

Conclama-se que bibliotecários, educadores, políticos e demais interessados se unam para transformar o Brasil em um país de leitores.

Mariza Russo é professora do Curso de Bibliotecomia e Gestão de Unidades de Informação (CBG/FACC/UFRJ).

06/04/2012

44 bibliotecas incríveis

Fonte: Livros e Afins

44. Biblioteca da Ajuda, Portugal


A Biblioteca da Ajuda é uma das mais antigas Bibliotecas de Portugal caracterizando-se, pela natureza e riqueza dos seus fundos, como uma biblioteca Patrimonial que tem por objecto a conservação, estudo e divulgação do seu acervo documental. A Biblioteca encontra-se localizada em ala própria do Palácio da Ajuda desde 10 de Junho de 1880. Das cinco salas de que se compõe a zona mais antiga da Biblioteca, são abertas ao público as três primeiras, que se distinguem especialmente pelas suas dimensões, altura das estantes e galerias, pelo seu mobiliário, além dos tectos decorados a fresco com a técnica “trompe-l’oeil”, por José Pereira Júnior. Aí se encontra exposta, em diferentes vitrinas, uma selecção documental de valiosas espécies manuscritas e impressas, como pequeno exemplo do acervo da Biblioteca. Inclui-se também um conjunto de peças e artefactos (séc. XVIII / XIX) da antiga oficina de encadernação da Biblioteca Real. A origem da Biblioteca da Ajuda remonta ao século XV, como Biblioteca Real, sua antiga designação. Instalada desde o século XVI (?) no torreão poente do Paço da Ribeira, foi substancialmente enriquecida por D. João V, vindo a perder a maior parte do seu riquíssimo espólio no terramoto de 1755, após o que se procedeu à sua reinstalação em casas anexas ao Paço de madeira (Real barraca), na Ajuda. (fonte)

43. Biblioteca Nacional da França




Para quem assistiu ao filme “A Invenção de Hugo Cabret” e se encantou com as cenas na Biblioteca, olha ela aí. A Biblioteca Nacional de França (Bibliothèque Nationale de France) em Paris constitui a obra-prima de Henri Labrouste que, para além de arquitecto, revela ali a sua faceta de engenheiro. Antes de alcançar o êxito como arquitecto com a concepção da Biblioteca Nacional (1862-1868), Labrouste tinha já projectado a biblioteca de Sainte-Geneviève (1843-1850), cujo interior é sustentado por colunas e abóbadas de ferro fundido. Foi a primeira vez que este arquitecto usou uma armação de ferro num edifício público. (fonte)

42. Widener Library, na Universidade Harvard, EUA


A Harry Elkins Widener Memorial Library, conhecida como Widener Library, é o edifício primário do sistema de bibliotecas da Universidade Harvard. É a peça central desse complexo de 90 bibliotecas que totalizam 15,6 milhões de volumes, o maior acervo universitário do mundo. De acordo com a obra ficcional O Mito de Cthulhu, de H.P. Lovecraft, os poucos exemplares existentes do Necronomicon estão ali abrigados.

41. Biblioteca de Kanazawa, Japão



Cerca de 6 mil furos pontuam o concreto exterior desta biblioteca em Kanazawa, Japão, projetada pelos arquitetos Kazumi Kudo and Hiroshi Horiba, da empresa japonesa Coelacanth K&H Architects. (veja mais fotos)

40. Biblioteca Li Yuan


A Biblioteca Li Yuan, idealizada pelo Lixiaodong Atelier, se encontra na pequena aldeia de Huairou a duas horas de Pequim. É ao mesmo tempo moderno e um cenário de contemplação silenciosa, perfeito para a leitura dos moradores que queiram a companhia dos livros.
Uma das ideias foi complementar a paisagem com o edifício. Então, em vez de adicionar um novo edifício no interior do centro da vila, foi escolhido esse local próximo às montanhas, a cinco minutos do centro da vila. (fonte)

39. Nova Biblioteca de Stuttgart


A proposta do arquiteto coreano Eun Young Yi foi selecionada em 1999 dentre 235 participações em competições como o projeto para a nova biblioteca central da cidade de Stuttgart. A construção custou 80 milhões de euros e começou há três anos. Yi criou um cubo monolítico com dois pisos subterrâneos e nove acima. Essencialmente, o edifício inteiro, tanto dentro como fora é branco. Os pisos da biblioteca principal circundam um espaço aberto com níveis ligados por escadarias. As prateleiras ficam nas paredes do entorno de cada um dos andares. (fonte)

38. Biblioteca do Convento de Mafra


O maior tesouro de Mafra é a sua biblioteca, com chão em mármore, estantes em estilo rococó e uma coleção de mais de 40.000 livros com encadernações em couro gravadas a ouro, incluindo uma segunda edição de Os Lusíadas de Luís de Camões. Situada ao fundo do segundo piso é a estrela do palácio, rivalizando em grandiosidade com a Biblioteca da Abadia de Melk, na Áustria. Construida por Manuel Caetano de Sousa, tem 88 m de comprimento, 9.5 de largura e 13 de altura. O magnífico pavimento é revestido de mármore rosa, cinzento e branco. As estantes de madeira estilo rococó, situadas em duas filas laterais, separadas por um varandim contêm milhares de volumes encadernados em couro, testemunhando a extensão do conhecimento ocidental dos séculos XIV ao XIX. Entre eles muitas jóias bibliográficas, como incunábulos. Estes volumes magníficos foram encadernados na oficina local, também por Manuel Caetano de Sousa. (fonte)

37. Biblioteca Nacional do Brasil


A Biblioteca Nacional, também chamada de Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, é a depositária do patrimônio bibliográfico e documental do Brasil, considerada pela Unesco como a sétima biblioteca nacional do mundo e, também, é a maior biblioteca da América Latina. Entre suas várias responsabilidades incluem-se a de preservar, atualizar e divulgar uma coleção com mais de oito milhões de peças, que teve início com a chegada da Real Biblioteca de Portugal ao Brasil e cresce constantemente, a partir de doações, aquisições e com o depósito legal. (fonte)

36. Real Gabinete Português de Leitura


O Real Gabinete Português de Leitura, tradicional biblioteca e instituição cultural lusófona, localiza-se na rua Luís de Camões, número 30, no centro da cidade do Rio de Janeiro, Brasil. Encontra-se tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural. O edifício da atual sede, projetado pelo arquiteto português Rafael da Silva e Castro, foi erguido entre 1880 e 1887 em estilo neomanuelino. Este estilo arquitetônico evoca o exuberante estilo gótico-renascentista vigente à época dos Descobrimentos portugueses, denominado como manuelino em Portugal por haver coincidido com o reinado de D. Manuel I (1495-1521) (fonte).

35. Biblioteca Nacional da Bielorrússia, em Minski


Uma biblioteca notável, a Biblioteca Nacional da Bielorrússia tem a forma de um rombicuboctaedro (affffff!). O edifício tem 22 andares e foi inaugurado em 2006 , embora a biblioteca esteja em operação desde 1922. Ela tem uma plataforma de observação e concertos públicos em seu gramado. A Biblioteca possui mais de 8000 mil itens, e tem a terceira maior coleção de obras russas no mundo.

34. Biblioteca Joanina, na Universidade de Coimbra, em Portugal


A Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra está em operação desde o início do século 16. Hoje detém mais de um milhão de livros, com um edifício separado para livros anteriores ao século 19: a Biblioteca Joanina. Sua arquitetura é em um majestoso estilo barroco majestoso.

33. Biblioteca Nacional de Singapura


A Biblioteca Nacional de Singapura está em um edifício de 16 andares de altura, construído em 2005. A biblioteca tem mais de 200 mil livros e também tem um centro de artes com um teatro para 615 pessoas. O edifício é decorado com vários jardins que oferecem vista para a cidade de Singapura.

32. Biblioteca Pública de Estocolmo


A Biblioteca Pública de Estocolmo é um dos edifícios mais notáveis ​​da cidade. A biblioteca foi inaugurada em 1928 e projetada por Gunnar Asplund, um dos mais importantes arquitetos da Suécia. O interior da parte principal do edifício é uma rotunda, dando aos visitantes uma visão visualmente agradável de muitas das prateleiras da biblioteca ao longo das paredes. A Biblioteca Pública de Estocolmo tem mais de 2 milhões de volumes e mais de 2,4 milhões de itens de mídia mista.

31. Biblioteca do Rijkmuseum, Amsterdam, Países Baixos


A Biblioteca do Museu Nacional Holandês localizada em Amsterdã. A biblioteca está focada em história da arte e detém mais de 350.000 volumes. Curiosamente, o catálogo online da Biblioteca do Rijkmuseum tem em exposição mais de 140 mil monografias, 20 mil catálogos de venda de arte, e 3.200 revistas.

30. Biblioteca José Vasconcelos, Cidade do México, México


A Biblioteca José Vasconcelos tem um edifício fenomenal. O ex-presidente mexicano Vicente Fox declarou se tratar uma das construções mais avançadas do século 21. Custou quase US $ 100 milhões para construir e foi foi o maior investimento em infra-estrutura da administração Fox que durou de 2000 a 2006. O sistema de arquivamento é visualmente impressionante, como se vê na imagem, e complementado por diversas esculturas incríveis, incluindo uma pelo artista Gabriel Orozco, um genuíno esqueleto de baleia pintado.

29. Biblioteca Herzog Augusto, Wolfenbüttel, Alemanha


Foi fundada em 1572 por um duque alemão e por volta do século 17 era uma das maiores bibliotecas da Europa. A coleção da biblioteca é de mais de 900 mil livros, mais de um terço dos quais foram impressos a partir do dia 15 ao século 18.

28. A nova Biblioteca de Alexandria, Alexandria, Egito


A Biblioteca de Alexandria foi a maior biblioteca da antiguidade. A nova Biblioteca de Alexandria é um memorial e uma tentativa de reconstrução. Custou US $ 220 milhões e foi concluída em 2002. Funciona como um centro cultural e contém um planetário, um laboratório de restauração de manuscritos, galerias de arte e espaço para exposições, museus, um centro de conferências e bibliotecas de nicho para crianças, adultos jovens, e cegos. Atualmente, a Biblioteca contém mais de 500.000 livros.

27. Biblioteca da Academia Phillips Exeter, Exeter, New Hampshire


A Biblioteca da Academia Phillips Exeter é a maior biblioteca da escola secundária no mundo.

26. Biblioteca George Peabody, Baltimore, Maryland


A Biblioteca George Peabody é a biblioteca de pesquisa da Johns Hopkins University e era originalmente a Biblioteca do Instituto Peabody, uma instituição que era para ser um centro cultural para Baltimore. A Biblioteca era uma parte do Instituto de 1878 até 1967 quando tornou-se propriedade da cidade de Baltimore. Acabou passando para Johns Hopkins, em 1982, onde agora detém coleções especiais da Universidade. Muitos dos títulos da coleção datam do século 19. O interior apresenta um átrio de 61 metros de altura, piso de mármore preto e branco.

25. Bibliteca do Mosteiro de Wiblingen, Ulm, Alemanha


O Mosteiro foi fundado Wiblingen em 1093 e remodelado em estilo barroco, no século 18. A Biblioteca é notável para os historiadores da arte por causa de sua rica ornamentação. Antes de entrar na Biblioteca visitantes podem ver a inscrição “Em quo omnes thesauri sapientiae et Scientiae”, que significa “Onde são armazenados todos os tesouros do conhecimento e da ciência”, uma citação perfeita para qualquer biblioteca.

24. Biblioteca do Castelo de Chantilly, Chantilly, França


É parte de uma propriedade de franceses que também inclui uma das mais importantes galerias de arte da França. A parte principal da propriedade (Grand Chateau) foi construído em 1528-1531 com o outro edifício anexo (Petit Chateu) a ser construído em 1560. O Grande Chateau foi destruída durante a Revolução Francesa e, posteriormente, inteiramente reconstruída 1875-1881. A biblioteca contém mais de 1300 manuscritos e 12.500 obras impressas, incluindo a Bíblia de Gutenberg e cerca de 200 manuscritos medievais.

23. Biblioteca Estadual de Victoria, Melbourne, Austrália


A Biblioteca Estadual de Victoria foi fundada em 1854 e detém mais de 1,5 milhões de livros. A peça central da biblioteca é a Sala de Leitura LaTrobe, um espaço octogonal com capacidade para mais de 1 milhão de livros e 500 pesquisadores ou leitores. Na ocasião da conclusão, a Sala de Leitura LaTrobe foi a maior cúpula do mundo.

22. Biblioteca Pública de Salt Lake, Salt Lake City, Utah


É um edifício único construído em 2003 que é resguardada por cinco paredes de vidros curvos que termina em uma claraboia de 20 mil m², no compromisso arquitetônico de focar na iluminação natural. O topo do edifício tem um jardim no terraço com árvores e flores. A Biblioteca possui mais de 500.000 livros.

21. Biblioteca do Monastério de Strahov, Praga, República Checa


A Biblioteca Mosteiro Strahov, localizado em Praga, está no Mosteiro Strahov, que foi fundado em 1149. As partes principais da biblioteca são o Salão Teológico, construído em 1679, e da Câmara Filosófica concluída em 1779. O mosteiro foi ocupado pelo governo comunista, a partir de 1950, e foi transformado no Museu Nacional de Literatura. Quando o regime comunista caiu, em 1989, o mosteiro e a Biblioteca foram devolvidos à ordem religiosa, que iniciou a restauração da Biblioteca, levando à impressionante estrutura que pode ser vista hoje. A Biblioteca possui mais de 110.000 volumes.

20. Biblioteca Mosteiro de Melk, Melk, na Áustria


A Abadia de Melk foi fundada em 1089 e logo depois uma escola foi fundada, o que levou à formação da biblioteca no século 12. A Biblioteca Melk rapidamente se tornou um dos maiores detentores de manuscritos do mundo. A Biblioteca dispõe de um teto alto adornado com belos afrescos pintados por Paul Troger. Hoje, a biblioteca ainda é conhecido por sua coleção de manuscritos medievais e também tem uma coleção proeminente de manuscritos musicais.

19. Biblioteca Real da Dinamarca, Copenhagen, Dinamarca


É a biblioteca nacional da Dinamarca e foi fundada em 1648 pelo Rei Frederik III. A biblioteca mantém todas as obras que foram impressos na Dinamarca desde o século 17. É a maior biblioteca nos países nórdicos. Muitas obras significativas são armazenadas ali, incluindo a correspondência de Hans Christian Anderson, mapas históricos da região polar.

18. Biblioteca do Trinity College, Dublin, Irlanda


É a maior biblioteca em Dublin e cumpre muitas das mesmas funções para a Irlanda que a Biblioteca do Congresso cumpre para os Estados Unidos. A Biblioteca na verdade é composta por quatro edifícios separados, mas o mais notável é o da antiga Biblioteca do Trinity College, de 1732. A “Sala Longa” na Biblioteca Velha é uma das maiores atrações turísticas da Irlanda.

17. Biblioteca Privada Jay Walker


Jay Walker é um inventor e empresário americano que usou sua fortuna para desenvolver uma notável biblioteca privada. Walker apelidou sua biblioteca de “A Biblioteca Walker da História da Imaginação Humana.” A Biblioteca está localizada em sua casa em Connecticut e contém mais de 50.000 livros, incluindo muitas primeiras edições e itens dignos de museu. A arquitetura é um projeto multi-nível inspirado nas obras de Escher.

16. A Biblioteca e Museu Morgan, NY, NY, EUA


A Biblioteca e Museu Morgan foi criada em 1906 para manter a coleção privada de banca magnata JP Morgan. A biblioteca abrigava sua coleção de manuscritos, livros impressos, gravuras e desenhos. Há também desenhos notáveis ​​de muitos artistas, incluindo Leonardo, Raphael, Picasso, Michelangelo e Rembrandt. Ainda: pedaços de papel que Bob Dylan usou para escrever “Blowin ‘in the Wind”, desenhos conceito para o livro de Antoine de Saint-Exupéry, O Pequeno Príncipe, e um manuscrito de Charles Dickens: Um Conto de Natal.

15. Biblioteca do Mosteiro Beneditino, Admont, Áustria


A Biblioteca do Mosteiro Beneditino é a maior biblioteca de mosteiro do mundo. A Biblioteca possui 70 mil volumes. O teto da Biblioteca é composto de sete cúpulas, todas decoradas com frescos elaborados por Bartolomeo Altomonte que exibem a progressão do conhecimento humano. O projeto da Biblioteca é fortemente influenciado pelo Iluminismo.

14. Biblioteca Nacional da Suécia, Estocolmo, Suécia


A Biblioteca Nacional da Suécia é responsável por preservar todo o material impresso sueco e detém mais de 20 milhões de objetos.

13. Biblioteca Nacional Austríaca, em Viena, Áustria


Bem como a Biblioteca do Congresso, a Biblioteca Nacional Austríaca é responsável pela coleta de todas as publicações que surgem na Áustria.

12. Biblioteca da Abadia de Saint Gall, St. Gallen, Suíça


A Biblioteca da Abadia de Saint Gall é a mais antiga biblioteca na Suíça e possui cerca de 160.000 volumes. A biblioteca foi fundada por São Othmar, que fundou a abadia de St. Gall, em 719. A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência ea Cultura nomeou a biblioteca como Património Mundial em 1983.

11. Biblioteca Central de Seattle, Seattle, WA


A Biblioteca Central de Seattle foi inaugurada em 2004 e possui uma arquitetura em vidro e aço criada pelos arquitetos Rem Koolhaas e Joshua Prince-Ramus. O objetivo do projeto era fazer um espaço convidativo aberto e arejado, evitando a percepção popular de que bibliotecas são escuras e abafadas. A biblioteca pode armazenar até 1,45 milhão de livros e atende mais de 2 milhões de pessoas por ano.

10. Biblioteca de Livros Raros Thomas Fisher, Toronto, Canada


A Biblioteca de Livros Raros Thomas Fisher é o maior coleção de livros raros no Canadá. A biblioteca é afiliada com a Universidade de Toronto. A coleção inclui numerosas obras notáveis, incluindo Principia de Newton (1687), First Folio de Shakespeare, a Crônica de Nuremberg (1493), e uma tábua cuneiforme babilônica de 1789 aC. A coleção é composta de mais de 25.000 itens.

9. Biblioteca Pública de Nova York


É inspiradora em seu escopo e amplitude. É a terceira maior na América do Norte, tem mais de 50 milhões de itens em sua coleção, e consiste de 87 bibliotecas servindo 3,5 milhões de pessoas.

8. Biblioteca do Parlamento, em Ottawa, Canadá


Biblioteca do Parlamento, em Ottawa, Canadá é tão apreciada por esse país que adorna a parte de trás da nota de dez dólares canadenses. O edifício foi inspirado na Sala de Leitura do Museu Britânico. As paredes da Biblioteca são amparadas por 16 arcobotantes, e a sala de leitura principal tem um teto abobadado. O acervo da Biblioteca é composto por mais de 600.000 itens.

7. Biblioteca Pública de Boston


Foi criado em 1848 e desde então tem crescido a seu tamanho coleção atual de 22 milhões de itens, o que a torna a segunda maior nos Estados Unidos. A Biblioteca Central é composto por dois edifícios, o edifício Johnson eo Edifício McKim. O edifício abriga a coleção McKim da biblioteca de pesquisa e exposições.

6. Biblioteca Nacional de São Marcos, Veneza, Itália


A Biblioteca Nacional de São Marcos é um edifício renascentista e é o lar de uma das maiores coleções de importantes textos clássicos sobre o planeta. A Biblioteca foi construída durante um longo período e começou em 1537. Mas a coleção começou antes, em 1468, quando o cardeal Bessarion doou sua coleção de 250 manuscritos e 750 códices. Em 1603 uma lei foi criada exigindo que uma cópia de todos os livros impressos em Veneza fossem abrigados na Biblioteca Nacional. A Biblioteca hoje detém mais de um milhão de livros.

5. Biblioteca do Vaticano, Vaticano, Roma


Biblioteca do Vaticano é a biblioteca da Santa Sé e uma das mais antigas bibliotecas do mundo. Foi criada em 1475, mas existia em formas primitivas aproximadamente desde o início da Igreja Católica. Detém atualmente mais de 1,1 milhões de livros. A biblioteca possui o mais antigo manuscrito completo da Bíblia, e muitas outras importantes obras medievais.

4. Biblioteca de Livros Raros e Manuscritos da Universidade de Yale, New Haven, CT


É o maior edifício do mundo com propósito de preservação de livros raros e manuscritos. Inclui coleções especiais de vários escritores importantes, como Rudyard Kipling, DH Lawrence, Lewis Sinclair e Joseph Conrad.

3. Sala de Leitura do Museu Britânico, Londres, Inglaterra


A Sala de Leitura do Museu Britânico tem um teto abobadado feito de um tipo de papier-mâché (quero crer que se trata de um erro de tradução!).

2. Biblioteca Bodleiana, Oxford, UK


É a biblioteca da Universidade de Oxford. Foi criada em 1602, tornando-o uma das mais antigas bibliotecas da Europa. A Biblioteca tem mais de 11 milhões de itens, e muitos, muitos itens históricos, incluindo quatro exemplares da Carta Magna, uma Bíblia de Gutenberg, e o primeiro fólio de Shakespeare (a partir de 1623.)

1. Biblioteca do Congresso, Washington DC


A Biblioteca do Congresso é essencialmente a biblioteca nacional dos Estados Unidos e a mais antiga instituição cultural federal nos EUA. A biblioteca é constituída por três edifícios diferentes e é a maior biblioteca do mundo, medida pelo espaço para as prateleira e pelo número de volumes. A biblioteca é aberta ao público, mas como a instituição de pesquisa dos membros do Congresso apenas do Congresso (e juízes da Suprema Corte e alguns outros funcionários do governo) podem tomar livros emprestados. São mais de 32 milhões de livros, mais de 61 milhões manuscritos, um rascunho da Declaração da Independência, uma cópia perfeita em pergaminho da Bíblia de Gutenberg (um dos quatro no mundo), mais de 1 milhão de jornais dos últimos três séculos, mais de 5 milhões de mapas, 6 milhões de peças de partituras, e mais de 14 milhões de fotos e gravuras.

31/03/2012

A Bíblia é o livro que mais influencia a vida do brasileiro, afirma pesquisa

Conteúdo religioso predomina na preferência dos leitores


 
 
A Bíblia é o livro que mais influencia a vida do brasileiro, afirma pesquisa.
 
Não é segredo para ninguém que a Bíblia é o livro mais vendido de todos os tempos. E no Brasil, sua produção cresce a cada ano.

Agora, de acordo com a pesquisa “Retratos da Leitura no Brasil”, feita pelo Instituto Pró-Livro e divulgada esta semana, é possível provar que ela é também a obra mais influente. A pergunta feita pela pesquisa a milhares de leitores do país foi: “Qual é o livro que mais marcou você?”

A Bíblia voltou a aparece em primeiro lugar na preferência dos leitores. Ela manteve sua posição do último estudo deste tipo, feito em 2007.

Os livros de conteúdo religioso aparecem com destaque. “A Cabana”, de William Paul Young, ocupa o segundo lugar, e logo em seguida vem “Ágape”, do Padre Marcelo Rossi, um dos livros mais vendidos deste século. “Violetas na Janela”, psicografado por Vera Lúcia M. de Carvalho, ficou na nona posição.

O “Sítio do Picapau Amarelo”, de Monteiro Lobato, estava em segundo na pesquisa de 2007 e aparece em quarto lugar em 2011. A lista mescla obras nacionais e estrangeiras, incluindo desde clássicos como “O Pequeno Príncipe”, de Antoine Saint-Exupéry e “Dom Casmurro”, de Machado de Assis até fenômenos de venda recentes como “Crepúsculo”, de Stephenie Meyer, “Harry Potter”, de J.K. Rowling e ‘Código Da Vinci’, de Dan Brown.

A lista com os 25 livros considerados “mais marcantes” tem várias histórias infantis de contos de fadas “Os Três Porquinhos”, “Branca de Neve”, “Chapeuzinho Vermelho” e “Cinderela”.

Além da Bíblia, temas espirituais/religiosos estão presentes em obras tão distintas quanto ‘O Alquimista’, de Paulo Coelho, ‘Bom dia, Espírito Santo’, de Benny Hinn, ‘O Segredo’, de Rhonda Byrne e ‘O Monge e o Executivo’, de James C. Hunter.

Segundo a pesquisa, atualizada a cada cinco anos, o autor brasileiro mais influente é Monteiro Lobato. Em comparação com a última pesquisa, sete obras são novas, ou seja, foram publicadas nos últimos cinco anos.

Fonte: Gospel Prime 30/03/2012